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Caixas Vintage – As Caixas que Marcaram a Bateria

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No antigo Egito existiam alguns tambores que se diferenciavam dos demais devido as cordas finas que eram colocadas estiradas na pele de baixo do instrumento e que produziam efeitos sonoros como as esteiras de hoje.

Foram as primeiras caixas da história. Desde então a caixa se tornou o tambor com o maior destaque sonoro entre os outros. Enquanto os outros tambores marcam o tempo, ela desenha o ritmo. Esta característica de marcação fez com que ela fosse usada para incentivar os guerreiros nas batalhas.

Todo o baterista é muito chato quando o assunto for a caixa. Cada um tem a sua preferida. Ele irá levá-la a todos os lugares onde for tocar. A caixa é usada para reunir a tropa, manter a cadência da marcha, ordenar o ataque e tem seu rufo específico para acompanhar o enterro dos heróis.

Uma nova caixa em um velho kit significa um novo setup. Quando você adquire uma caixa e a acrescenta em seu kit, parece que comprou uma bateria nova, um bom som de caixa antes de tudo é uma questão de gosto pessoal. A fanfarra, na escola, é a primeira manifestação musical coletiva que temos. E durante a apoteose, a caixa é aquele som predominante, marcante, que fica em nossa memória.

A caixa é o foco da identidade de um baterista, pelo som da caixa é possível identificar o baterista e sentir a sensibilidade de quem a toca. A importância da caixa na bateria, pode ser medida pelo fato que, o estudo dos quarenta rudimentos consolidados pela Percussive Arts Society, são desenvolvidos a partir da caixa, para depois serem distribuídos para os outros tambores.

A maioria das novidades que surgem são redesenhos de modelos mais antigos. Por isso, escolhemos dez caixas que, devido às suas inovações e características únicas, fizeram e fazem a história do instrumento.

 

Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921

Hoje a Ludwig Black Beauty tornou-se uma das caixas mais procuradas do mercado. Não importa o estado de conservação, o número de castanhas ou o tamanho da caixa, a combinação do metal das ferragens banhadas a ouro realçando os efeitos é popular há muitas décadas. A Leedy, a Slingerland e a Ludwig produziram esse estilo de caixa, Black Beauty e colocaram nomes diferentes. Black Elite, da Leedy, Black Beauty, da Slingerland los primeiros a usarem esse nomo, em 1928) e De Luxe, da Ludwig apresentavam as mesmas descrições gerais: cascos gravados, cores contrastantes e ferragens especiais.

Leedy 1920 Black Elite Caixas vintage / Snare vintage
Leedy 1920 Black Elite
Leedy 1920 Black Elite Caixas vintage / Snare vintage
Leedy 1920 Black Elite
Leedy 1920 Black Elite Caixas vintage / Snare vintage
Leedy 1920 Black Elite
Slingerland Black Beauty 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Black Beauty 1921
Slingerland Black Beauty 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Black Beauty 1921
Slingerland Black Beauty 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Black Beauty 1921

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há muitas especulações sobre quando a Ludwig começou a fabricar caixas gravadas com ferragens banhadas a ouro. A data mais antiga encontrada é a da Inspiration Model, de 1919, que apresentava acabamento cm bronze de canhão, casco de latão, ferragens banhadas a ouro e seis afinações.

Entre 1919 e 1922, a Ludwig começou a gravar os cascos de algumas das caixas de seis afinações das Inspiration Model. Os desenhos do casco são um pouco diferentes da maioria dos modelos de 14″ com oito castanhas e dos modelos de 15″ com dez castanhas.

No período em que a Ludwig fabricava a caixa preta com gravação, em seus catálogos até 1932, isto está documentado. O termo comum Black Beauty – usa- do para descrever acabamentos especiais, como os da Ludwig De Luxe – deve ter forçado a mudança do antigo nome. O catálogo da Ludwig de 1932 mostra a mesma caixa De Luxe do anterior, mas com o nome alterado para Black Beauty.

A Ludwig Black Beauty tem registrado na história o conceito a seu favor de ser uma das melhores e mais caras caixas já feitas até os dias de hoje.

Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Black Beauty (De Luxe) 1921

Slingerland Radio King (1936)

A sucessora da caixa Duall, top de linha da Slingerland, foi a Radio King. Para muitos colecionadores se fabricantes de bateria qualquer caixa da Slingerland feita de maple sólido E chamada de de Radio King.

Isso é tecnicamente incorreto. A Slingerland produziu outros modelos com cascos de maple sólido sem emenda que nunca foram comercializados como Radio Kings. Além disso, foram vendidas Radio Kings com cascos de mais de uma camada A melhor forma de identificar uma caixa Radio King é verificar a presença do suporte da esteira. Ela é a base patente da caixa.

Em 1936, a Radio King colocou a Slingerland no mapa dos grandes fabricantes de bateria. A popularidade das Radio Kings tem crescido muito nos últimos anos. O motivo para isso é simples: os cascos e as castanhas das Radio Kings produzem um som incomparável, que as diferenciam das outras caixas.

O casco de uma camada tornou-se tão popular que, hoje em dia, até os fabricantes mais modernos como a Noble & Cooley, a Tama e a Pearl estão voltando a produzi-los. O nome Radio King foi até relançado pela Gretsch – atual proprietária da marca Slingerland – que está produzindo os novos modelos Radio King. Mas estes não soam como as originais. O maior endorser da marca foi Gene Krupa, que usou a Radio King de 1936 a 1962.

Gene Krupa Radio King 1936–1962

Em 1936, o modelo com o casco de maple sólido era fabricado apenas na medida 6/2″x14″ com ferragens cromadas. Com o passar do tempo, outros tamanhos e acabamentos foram produzidos. Em 1955 foram incluídos modelos com castanhas “1955” e um novo automático, de ferro.

Slingerland Radio King (1936) Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Radio King 1936
Slingerland Radio King (1936) Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Radio King 1936
Slingerland Radio King (1936) Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Radio King 1936
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977

Super Gene Krupa Radio King 1940- 1962 –

A partir de 1940 começou a ser fabricado o modelo Super, também de Gene Krupa. O diferencial em relação ao modelo convencional é que o automático desse é mais arredondado. De 1957 em diante, as palavras “Radio King” foram retiradas e os dois modelos começaram a ser chamados simplesmente de Gene Krupa e Super Gene Krupa, respectivamente.

Slingerland Super Gene Krupa Radio King 1940 - 1962 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Super Gene Krupa Radio King 1940 – 1962
Slingerland Super Gene Krupa Radio King 1940 - 1962 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Super Gene Krupa Radio King 1940 – 1962
Slingerland Super Gene Krupa Radio King 1940 - 1962 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Super Gene Krupa Radio King 1940 – 1962

Gene Krupa Sound King 1963-1977

Em 1963, Gene trocou a Radio King pela Sound King e permaneceu com ela por 13 anos. O casco era de latão cromado com textura lisa até 1965. Depois passou a ter três linhas de reforço ao redor de seu centro. Possuía a novidade do automático arredondado Zoomatic. O casco era de latão com uma camada sólida, os aros eram feitos especialmente para rimshots e esteira com vinte fios.

Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Gene Krupa Sound King 1963-1977

Duplex Spirit of St Louis (1938/39)

Envolvimento Original White Marine Pearl. Algumas fendas, veja a foto pelo botão do silencioso interno. A concha de metal exposta foi pintada de ouro também. Emblema original. 8 lug. O filtro funciona como deveria e mantém-se bem. Caixa de som muito original e legal. O silenciador interno funciona e está presente. Belo pedaço de história!

A Duplex Manufacturing Company iniciou suas atividades em St. Louis, Missouri, EUA, no ano de 1890. Mais de 70 anos depois, na década de 1960, era a Rogers Drum Company quem produzia as baterias com o nome Duplex. Elas tinham casco com cinco camadas, iguais às baterias da Rogers, mas com design e castanhas próprios.

Atualmente esse nome é usado pela Grossman Music, de Cleveland (antiga proprietária da Rogers), como sua marca para caixas e outros instrumentos de percussão.

A Duplex foi a primeira fabricante de baterias a introduzir caixas com castanhas separadas para a pele de ataque e para a de resposta. No modelo Spirit Of St. Louis, oito tubos finos passam embutidos e longitudinais na parede do casco e desempenham o papel das castanhas. O casco é de “alumínio aeronáutico” na cor White Marine Pearl (branco perolado). A borda onde é colocada a pele possui 13″ de diâmetro e o corpo do tambor tem 15” de diâmetro, deixando a pele “embutida” no casco, sendo que este tem a profundidade de 8”. Os parafusos passam por dentro de aros double-flanged e dentro de anéis de alumínio com 15″ que ficam no casco de metal. Se comparado aos designs “normais”, a Duplex parece estranha. Também existe uma versão com profundidade de 642″. A caixa do modelo mais novo possui o casco exterior com 14%2″ e a borda para pele de 13″. Esse formato com o casco maior do que a superfície da pele proporciona muito mais volume sonoro à caixa

Apesar do visual parecer um pouco antigo e ultrapassado, algumas empresas copiaram o designer desta caixa.

Duplex Spirit of St Louis (1938-39) Caixas vintage / Snare vintage
Duplex Spirit of St Louis (1938-39)
Duplex Spirit of St Louis (1938-39) Caixas vintage / Snare vintage
Duplex Spirit of St Louis (1938-39)
Duplex Spirit of St Louis (1938-39) Caixas vintage / Snare vintage
Duplex Spirit of St Louis (1938-39)
Duplex Spirit of St Louis (1938-39) Caixas vintage / Snare vintage
Duplex Spirit of St Louis (1938-39)

Gretsch – Gladstone (1939)

Concebida na mente brilhante de um dos melhores bateristas do mundo e transformada em realidade na fábrica de bateria mais antiga dos Estados Unidos, a caixa Gretsch – Gladstone é fruto de um trabalho em conjunto. A praticidade das melhorias feitas por Billy D. Gladstone colocou esta caixa acima de comparações. Um instrumento preciso que, mesmo nas mudanças incertas de temperatura e de umidade, possui uma resposta brilhante e muito sensível.

Billy Gladstone, em parceria com a empresa Fred Gretsch, começaram a produzir a caixa Gretsch – Gladstone em 1937 e o sistema único de três tensões apareceu nos catálogos da Gretsch de 1939 e 1941.

Elas eram feitas com três camadas de maple e aros die cast. Muitos grandes bateristas da época usaram essa caixa, como Chick Webb, Jo Jones, O’Neal Spencer, Nick Fatool, Bernnie Mattison, Shelly Mamme Louie Bellson.

O desprendimento do automático é fácil e leve, podendo ser acionado com um simples toque de baqueta, sem a necessidade de mudar a empunhadura Quando a esteira e solta, a ação é completa e não há chance de una resposta acidental” (vibrações da esteira que, quando elas não estão acionadas, persistem em algumas caixas). Para maior comodidade, precisão e agilidade na afinação, a chave com três alinhadores possibilita tencionar individualmente a pele de ataque, a pele de resposta ou ainda as duas ao mesmo tempo. Os três ajustes são feitos na parte de cima da caixa, sem a necessidade de remove-la da estante. Todas essas inovações de Gladstone foram desenvolvidas para contornar os problemas causados pelas oscilações de temperatura que acontecem quando o baterista está focando em determinados lugares.

Acionando a alavanca localizada na base do automático, com apenas um toque de seu dedo é possível eliminar os harmônicos (comuns em todas as caixas), possibilitando várias tonalidades de sons. Outra novidade desta caixa é o descanso para baquetas acionador do automático, um pouco mais comprido do que o usual, forma um descanso para as baquetas, posicionando-as ao alcance de suas mãos. Esse controle total do instrumento reflete em sua técnica… ou melhor, na melhoria de sua técnica.

Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)
Gretsch - Gladstone (1939) Caixas vintage / Snare vintage
Gretsch – Gladstone (1939)

Slingerland Rolling Bomber (Anos 40)

As mudanças ocorridas na bateria no final da década de 1930 forum consequências da Segunda Guerra Mundial. A limitação do uso do metal nesse período resultou na “Lei dos 10%”. Se um item fosse considerado não essencial para a sobrevivência, apenas 10% do total do peso do item poderiam conter metal. Isso devido à fabricação intensa de armamentos para a guerra.

O efeito disso no mundo da bateria foi marcante. Todas as grandes empresas de bateria começaram a fazer caixas com castanhas, automáticos e aros em madeira. A escolhida pela Slingerland na fabricação da Rolling Bomber foi o jacarandá brasileiro, por ser muito resistente a impactos e por sua beleza estética. As partes em metal foram usadas apenas nos parafusos e nas borboletas. A Slingerland se deu melhor do que seus concorrentes durante toda a década de 1940, época em que quase todas as fábricas que não se relacionavam com os esforços da guerra foram fechadas.

Slingerland Rolling Bomber Anos 40 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Rolling Bomber (Anos 40)
Slingerland Rolling Bomber Anos 40 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Rolling Bomber (Anos 40)
Slingerland Rolling Bomber Anos 40 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Rolling Bomber (Anos 40)
Slingerland Rolling Bomber Anos 40 Caixas vintage / Snare vintage
Slingerland Rolling Bomber (Anos 40)

George Way Aristocrat (1957)

George Way foi um pioneiro na fabricação de baterias. O design da DW (Drum Workshop) que vemos hoje foi criado por ele em 1957, quando produzia sua própria linha de caixas. Elas tinham três camadas de maple, os cascos eram laqueados de branco e os aros eram triple flange. A grande diferença estava nas castanhas. George as chamou de Turret, e um pouco mais tarde foram chamadas de Aristocrat. Hoje chamamos essas castanhas de arredondadas.

Quando as caixas apareceram, em 1957. George colocou o nome Paramount nesses modelos, mas logo depois mudou o nome para Aristocrat. De 1957 a 1961 a empresa de George obteve sucesso e vendeu suas baterias e acessórios por todos os Estados Unidos. Em 1961 a empresa Camco comprou a George Way. A Camco manteve os designs e o nome Aristocrat. A única moditi cação foi no desenho do selo (badge). Os modelos são: 56×14″, 6/4″x14″. 8″x 15″, com oito afinações e acabamento perolado, laqueado e revestido em mahogany

George Way Aristocrat (1957) Caixas vintage / Snare vintage
George Way Aristocrat (1957)
George Way Aristocrat (1957) Caixas vintage / Snare vintage
George Way Aristocrat (1957)
George Way Aristocrat (1957) Caixas vintage / Snare vintage
George Way Aristocrat (1957)
George Way Aristocrat (1957) Caixas vintage / Snare vintage
George Way Aristocrat (1957)
George Way Aristocrat (1957) Caixas vintage / Snare vintage
George Way Aristocrat (1957)

Ludwig Supra-Phonic (1960/61)

Uma curiosidade é que  a logo antes de 1964, não possui números de série.

A Ludwig Supra-Phonic de metal foi uma das caixas mais populares nos anos 60 70 – imortalizada por Ringo Starr, dos Beatles, e John Bonham, do Led Zeppelin. Depois da primeira aparição dos Beatles no Ed Sullivan Show, as vendas da Supra-Phonic dispararam, ultrapassando todos os outros modelos e marcas.

Suas qualidades e características incluíam: uma resposta perfeita batendo em qualquer lugar da pele, uma definição tonal muito viva, batida clara e rasgante, som brilhante e força total sem distorção, projeção incrível em todas as dinâmicas e rebote da baqueta perfeito para uma ação mais rápida e com menos esforço.

As Supra-Phonics de metal foram fabricadas nos tamanhos 5″x14″ e 6.1/2’x14″, com casco sem emenda, dez castanhas e com o automático P-83 (mudando, em 1973, para o P-85) e aros triple-flange, que asseguram um rimshot sólido.

O mais marcante dessa caixa é seu som extremamente peculiar. Se você ouvir alguém tocar em outras caixas legendárias, é difícil dizer se é de uma marca ou de outra. Mas uma Supra-Phonic possui um som cantado, único. Se ouvirmos Ringo Starr, John Bonham ou Alex Van Halen tocando suas caixas, no ato podemos detectar: “Esta é Supra-Phonic”.

Ludwig Supra-Phonic 1960 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Supra-Phonic 1960
Ludwig Supra-Phonic 1960 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Supra-Phonic 1960
Ludwig Supra-Phonic 1960 Caixas vintage / Snare vintage
Ludwig Supra-Phonic 1960

Rogers Dyna-Sonic (1963)

A idéia era ter uma caixa em que a esteira estivesse sempre sob tensão. Em vez de abaixar a esteira, o baterista abaixaria a unidade que “segurava” a esteira. A Leedy havia introduzido o modelo Marvel, em 1925, mas não fez muito sucesso. Em 1963 a versão da Rogers se chamaria Dyna-Sonic, e foi aceita imediatamente. Disponíveis em metal e em madeira, primeiramente foi introduzida com oito afinações e mais tarde com dez. O preço era 50% mais caro do que as top de linha da Ludwig ou da Slingerland.

Ela foi originalmente construída para Buddy Rich, que queria uma caixa que fosse do “pianissimo” ao “forte” e que fosse extremamente ressonante. A Dyna-Sonic com peles Diplomat na pele de ataque respondeu às exigências de Buddy com uma precisão incrível, fazendo jus à derivação do nome que vem de “Dynamic Sound” (som dinâmico). De meados de 1950 anos 60. caída Rogers foram os “Cadillacs” da bateria no custo e na qualidade. Muitos bateristas proeminentes foram endorsers da Rogers, como Buddy Rich, Louie Bellson, Hal Blaine, Cozy Cole, Roy Burns, Jim Chapin e Dave Clark, do The Dave Clark Five.

A caixa Dyna-Sonic mais fácil de encontrar é a de metal – cromada e de latão. O modelo mais difícil é a de casco de madeira. Por isso ela é tão valiosa. A de 5″x14″ é rara, mas a de 6.1/2″X14″ é ainda mais rara.

Rogers - Dyna-sonic - 1963 Caixas vintage / Snare vintage
Rogers – Dyna-sonic – 1963
Rogers - Dyna-sonic - 1963 Caixas vintage / Snare vintage
Rogers – Dyna-sonic – 1963
Rogers - Dyna-sonic - 1963 Caixas vintage / Snare vintage
Rogers – Dyna-sonic – 1963

Sonor Signature HDL 580 EB (1984)

A Sonor criou caixas de altíssima qualidade no ano de 1984. A Signature possui 12 camadas de madeira que são fundamentais mais para o som dessa caixa top de linha.

Ele garante um equilíbrio perfeito de volume e projeção. A construção da caixa Signature. da Sonor, é diferente das demais CASOD 000 12 camadas é formado sem ensão e sua matéria-prima ê escolhida de madeiras selecionadas. Sem tensão significa que cada camada forma uma unidade de som sólida, permitindo à pele uma vibração perfeita. As caixas Signature eram comercializadas em duas versões, dando ao baterista a opção de dois sons distintos:

Heavy pesado) ou Light (leve). O casco Heavy, feito de beech, e com uma grossura de 12 mm, produz um som seco e grave. O casco Light, feito de birch e com espessura de 7 mm. possui um som com mais resposta e mais agudo.

Ambos os cascos possuem dimensões bem profundas. Garantindo um som equilibrado

As camadas de fora ca de dentro do tambor também influenciam no som. Por suas estruturas especiais e propriedades acústicas, a canta possui nessas duas camadas madeira Bubinga africana e ebano Makassar, da Indonésia. Junto com as outras camadas formam um som perfeito. As 12 afinações de cada lado possibilitam uma afinação mais precisa e por igual de toda a pele. A HLD 580 EB ainda tem aros die-cast e abafador externo ajustável.

Sonor Signature HLD 580 EB -1984 Caixas vintage / Snare vintage
Sonor Signature HLD 580 EB -1984
Sonor Signature HLD 580 EB -1984 Caixas vintage / Snare vintage
Sonor Signature HLD 580 EB -1984
Sonor Signature HLD 580 EB -1984 Caixas vintage / Snare vintage
Sonor Signature HLD 580 EB -1984
Sonor Signature HLD 580 EB -1984 Caixas vintage / Snare vintage
Sonor Signature HLD 580 EB -1984

Arbiter AT (1996)

A caixa AT, da Arbiter, apresenta o primeiro sistema de afinação com um toque. Em 1996, Ivor Arbiter patenteou essa caixa afinável com apenas um parafuso – e em frações de segundos. Isso resultou na AT (Advanced Tuning), que pode ser a grande novidade para o futuro. Com esse único parafuso, a afinação é precisa. A Arbiter AT é construída com 12 camadas de maple e acabamento laqueado lustroso; o método de montagem, isolado dos mecanismos da esteira e da afinação, evita a necessidade de fazer furos no casco, preservando sua integridade e permitindo a resposta e a ressonância máxima. Como há apenas um furo no casco, as compressões causadas pelo bater na pele de ataque são transmitidas intactas à pele de resposta, possibilitando uma grande resposta do espectro mais amplo de volume e tonalidade, resultando em um som impressionante. Outro componente que ajuda o desempenho sonoro é o sistema AT no anel inferior. Ele fica posicionado em um ponto onde não perturba a ressonância natural do casco.

Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Arbiter AT (1996) Caixas vintage / Snare vintage
Caixa Arbiter AT (1996)
Por: Felipe Cirelli
Colaboração: Tibério Correia Neto
Edição e imagens: Clodoaldo Paiva
Fontes: Internet/imagens publicas

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