A síndrome de Guillain-Barré possui alguns tipos onde cada um tem seu grau e forma de debilitar o corpo, mas não irei abordar aqui devido aos aspectos médicos e técnicos cujos quais podem causar mais confusões, deixaremos estes pontos para o seu médico de confiança explicar, no entanto a finalidade da síndrome é sempre a mesma
O sistema imunológico de uma pessoa, que é responsável pela defesa do corpo contra organismos invasores, começa a atacar os próprios nervos, danificando-os gravemente.
O dano nervoso provocado pela doença provoca formigamento, fraqueza muscular e até mesmo paralisia. A síndrome de Guillain-Barré costuma afetar mais frequentemente o revestimento do nervo (chamado de bainha de mielina). Essa lesão é chamada de desmielinização e faz com que os sinais nervosos se propaguem mais lentamente até cessar. O dano a outras partes do nervo pode fazer com que este deixe de funcionar completamente.
A grosso modo quando somos infectados por uma das bactérias ou vírus associados a síndrome, estas bactérias e vírus possuem em sua formação proteínas similares as que existem no nosso corpo, portanto quando o corpo começa a produzir defesas contra essas bactérias e vírus, automaticamente ele estará produzindo defesa contra nosso corpo também o chamado “mimetismo molecular”, ao fazer isso acaba destruindo tanto os vírus/bactérias, como os nervos periféricos das pernas e braços.
Como a síndrome ataca a bainha de mielina dos neurônios, ela acaba comprometendo todo o sistema nervoso central, no que se refere aos estímulos musculares conscientes e inconscientes
Portanto, isso leva a redução da capacidade respiratória, possíveis insuficiências cardíacas, formigamentos e podendo chegar a paralisia muscular severa, perda de reflexos nos membros, podendo ficar hipotônica.
Após isso vamos identificar os exercícios básicos como uma forma de condicionamento físico-muscular, aliando a sereis de repetições curtas, e aumentando gradativamente. Começando pelo ponto forte que o aluno possui, seja ele micro ou macro muscular, e aos poucos com o fortalecimento vamos procurar expandir para os pontos mais fracos.
O estudo da bateria também irá estimular a capacidade cerebral do aluno, afastando das possíveis depressões que ele venha a ter causadas pela sensação de insignificância que a síndrome causa ao aluno. Um bom programa alimentar e de repouso também são partes fundamentais para acelerar a recuperação do aluno neste caso.
Um feedback constante com os médicos afim de estipular metas e a interação das atividades visando a melhor desempenho do aluno também se tornam indispensáveis.
Sobre tudo vamos fazer o máximo para o aluno voltar a ter a melhor capacidade motora possível, e uma estabilidade mental para lidar com novos desafios com bom humor e esperança.
Algumas das síndromes e transtornos que podemos auxiliar no tratamento através das aulas de bateria: