A pessoa com a síndrome de Tourette acaba por passar por grandes constrangimentos até ter a síndrome identificada, devidamente esclarecida e tratada, devido aos chamados tiques motores ou fonéticos que ela causa, a mesma também pode causar tiques complexos como, a coprolalia (tendência involuntária de proferir palavras de baixo calão, xingamentos e opiniões depreciativas), copropraxia (ato de fazer gestos obscenos), Palilalia (repetição ou imitação de eco feitas por uma pessoa, relativamente a palavras acabadas de proferir por essa mesma pessoa.), ecolalia (ato de repetir determinadas palavras ou frases proferidas por ela mesma ou por um interlocutor), ecopraxia (Repetição de movimentos feitos por outras pessoas de forma involuntária).
Dentre as comorbidades que podem vir a se instalar de forma mais impactante e presente estão, o TDAH e o TOC, bem como a Depressão, em seus mais variados níveis.
O trabalho em sala com o instrumento ajuda também a trazermos determinados sentimentos do dia a dia aumentados pela síndrome, pois o mesmo em muitos casos sente uma grande necessidade de se expressar de forma mais exacerbada as fezes, tendo em vista o esforço mental e físico que ele fará no instrumento conseguimos durante a aula usando das técnicas derivadas da TCC, canalizar e direcionar essa energia do aluno para o instrumento, e conseguimos liberar essa energia e ao mesmo tempo fazer ele reconhecer as causas disto e encontrarmos um caminho para canalizar isso no dia a dia de maneira mais saudável e bem humorada.
A melhor coisa que pode ser feita por quem tem a síndrome de Tourette é criar nele o máximo de defesa mental, já que o “tique” irá vir em determinado momento, e o fortalecimento mental, psicológico, cognitivo e físico, farão ele lidar melhor com a síndrome, já que a mesma é uma condição inerte no seu corpo.
Portanto a principal melhora que haverá neste caso é em primeiro ponto a psicológica já nos três primeiros meses, depois logo em seguida os reflexos no sistema límbico e cognitivo, e o máximo de controle físico possível que conseguirmos, já será de imensa valia para o controle dos tiques quando aparecerem.
Também é importante ressaltar o trabalho em conjunto com a psicoterapia, pois está trabalhará em de forma muito mais localizada e incisiva no aluno, enquanto o trabalho com a bateria e percussão é sempre de aport, buscando uma melhor qualidade de vida do aluno.
Algumas das síndromes e transtornos que podemos auxiliar no tratamento através das aulas de bateria: