Bateria e Percussão no Tratamento da
Síndrome de Angelman

A síndrome de Angelman é caracterizada por uma deleção, um erro genético no cromossomo 15 devido à falta de informação que se perdeu na transmissão dos seus pais para ele, embora geralmente esta herança seja dada por parte materna.

Caracterizada por uma deficiência intelectual de moderada a severa, também apresentam uma dificuldade e um atraso de fala muito grande, algumas não conseguem constituir um vocabulário superior  15 palavras durante toda sua vida, por isso a comunicação com elas ou a partir delas se dá por gestos na maioria as vezes, também apresentam grande dificuldade para dormir, e a maior ou mais evidente característica é a presença do sorriso constante, ou seja, a sua boca está sempre em posição de sorriso, proveniente disso geralmente possuem os dentes espaçados.

Comorbidades

A síndrome de Angelman na maioria das vezes causa um quadro de epilepsia de difícil controle, sendo necessário a intervenção medicamentosa severa neste caso, concomitante a epilepsia desencadeia-se um quadro de dificuldade motora muito grande na maioria das vezes, podendo ser hipotônicas e sem força para manter a postura, isso gera uma dificuldade na locomoção delas.

Costumam ser distraídas e inquietas, podendo apresentar em alguns casos, comportamentos dentro do Espectro Autista (TEA), mas não quer dizer que possuam autismo. Geralmente podem ter estrabismo e língua proeminente. Costumam ter hipersensibilidade ao calor, uma pele muito branca e um fascínio por água.

Intervenção através da Bateria

A comunicação com crianças com síndrome de Angelman se dá de forma mais lúdica, tentar entender o mundo delas e estabelecer uma forma de comunicação mais clara possível. O segundo ponto é averiguar a noção de equilíbrio da criança, tentar fazer com que ela mesmo sendo hipotônica crie uma resistência muscular suficiente para se manter sentada sozinha.

Após estes alicerces estabelecidos começamos a moldar o aspecto lúdico para transferir a informação para o sistema límbico dela, como seu vocabulário é reduzido estimulamos a fala silábica tentando imitar o som da bateria como por exemplo “Tchi”, “TÁ”, “BUM”.

Usando este método de forma lúdica conseguimos controlar as possíveis ataxias (perda momentânea de movimentos voluntários) que ela possa ter, isso porque condicionamos o movimento ao som produzido, e este som que usamos para estimular a criança no foco e no aspecto cerebral, na produção de dopamina o que pode ajudar a dar mais estabilidades até mesmo nas crises epilépticas, logicamente este é o melhor cenário possível, mas tudo vai depender do tratamento fundamental que a criança já faça.

A bateria neste caso vai propiciar inicialmente momentos de diversão, prazer e alivio de stress para a criança, criando uma melhor condição de vida para ela. Esta será sempre a ideia fundamental; uma melhor qualidade de vida para ela!   

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Algumas das síndromes e transtornos que podemos auxiliar no tratamento através das aulas de bateria: